sábado, 5 de março de 2011


Faço de minhas lágrimas sorriso,de minha angustia poemas,de livros passagem.Fantasio tudo que tenho,ou não,faço de uma palavra um conto,quando tenho um caderno com  folhas amareladas em mão e escrevo nele eu sou a pessoa mais incrível do mundo,no tão esperado fim do dia enquanto observo o pôr-do-sol descubro que minhas cores favoritas são as que fazem do crepúsculo um espetáculo,encontrei nas estrelas ótimas ouvintes e na noite conforto,nos minúsculos insetos formas de vida mais frágeis que a minha,aprendi a ri quando tropeço,brincar não deixou de ser divertido,e que ainda não sei soltar pipa,que rabiscos na parede do quarto são na maioria das vezes sentimentos sufocados,não se pode ir aos melhores lugares de vestido e salto alto.Aprendi que ser eu mesma não é o bastante,mas que não ser,também não é,então tanto faz.

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